Autor: fabricio360

  • Reunião da direção no dia 17/12

    No dia 17 de dezembro a direção do Instituto Rede Democrática se reuniu com o objetivo de traçar novos projetos e incrementar os projetos que já estão em curso.

    Demos passos importantes no ano de 2025 e queremos que o ano 2026 seja exponencialmente melhor, com mais realizações e projetos em curso.

    Com isso, pensamos a importância de ter como meta uma sede administrativa em São Paulo com espaço para o acervo de nossa biblioteca aqui, e já começamos o preparativo para escolher e inaugurar esses espaço em 2026.

    Também reafirmamos a importância do nosso trabalho de memória em parceria com coletivos e movimentos parceiros, como o Irredentos, coletivo de memória de velhos militantes.

    Por fim, apontamos para a criação de produtos digitais de maior envergadura, como a alimentação com programas semanais no Youtube e outra ações como a manutenção por uma rádio.

    Presentes:
    Paulo Gomes Neto (Vice-Presidente)
    Geraldo Jorge Sardinha (Presidente)
    Fabrício Mendes da Silva (Diretor Financeiro)

  • Opinião: Um estoque público de moradias para garantia do direito à habitação

    Na coluna opinião, o diretor do Instituto, Fabrício Mendes da Silva, apresenta o texto que ele expõe no Seminário Internacional de Direitos Humanos do Instituto Chongyang de Estudios Financieros de la Universidad Renmin de China (RDCY) e da Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo (UMET – Argentina)

    O Direito à Cidade e a Reprodução da Vida: Por um Modelo de Estoques Públicos e Controle de Aluguéis

    Durante a minha juventude, vivi a experiência de residir por alguns anos em uma ocupação irregular de edifícios abandonados. Foi nesse contexto que tive contato direto com o que considero uma das violações de Direitos Humanos mais perversas: a perda total, e em todos os sentidos, do direito à habitação.

    Ter uma moradia não é apenas um conforto; é um dos itens mais elementares para a reprodução da vida humana nas sociedades modernas, especialmente na lógica da sociedade capitalista. Sem o acesso à moradia, ocorre uma ruptura fundamental nesse ciclo de vida. Essa ausência gera pobreza e miséria sistemáticas, alimenta circuitos de violência, facilita o acesso à drogadição e ao alcoolismo, e desencadeia graves problemas psicológicos, entre outras mazelas.

    Neste ano, os dados nos mostram uma realidade dura: o déficit habitacional brasileiro atingiu a marca de 6 milhões de moradias.

    Diante disso, trago à discussão uma proposição central na luta por moradia. Uma ideia que faz todo o sentido, mas que é pouco ou quase nada executada: a criação, em países subdesenvolvidos, de estoques públicos de moradia. Trata-se da criação e da propriedade estatal, de modo amplo, de estoques de unidades habitacionais ajustados às demandas de cada nação.

    Essa proposta, aliada a outras garantias fundamentais, tem como finalidade reduzir a desigualdade social não pela via do consumo ou da renda, mas pela garantia sistemática de um direito inalienável.

    Não estamos falando apenas da mera propriedade estatal ou coletiva com locação por tempo determinado. Trata-se, em última instância, da alocação de um conjunto de regulações — sobre as quais o Brasil já possui excelente literatura — e de um amplo estoque imobiliário que possibilitaria ao Estado influenciar, inclusive, o preço dos aluguéis no livre mercado.

    Existem diversas alternativas para viabilizar esse estoque público sem cair na repetição de grandes conjuntos habitacionais isolados. Podemos pensar em habitações descentralizadas. Imaginem, por exemplo, que imóveis recuperados de financiamentos bancários não pagos sejam assumidos pelo Estado. Ou que o pagamento de grandes dívidas e impostos possa ser feito através do repasse de imóveis em bairros estratégicos.

    Com essas e outras iniciativas, é possível que, em pouco tempo, o Estado participe de forma ativa no controle de aluguéis e na garantia universal de acesso a um teto.

    Precisamos compreender que este problema não será resolvido pelas políticas neoliberais de mercado, em ampla execução na América Latina desde os anos 90. A solução passa pela consolidação planificada de uma política pública baseada na garantia real e inegociável de um direito humano, que é o acesso à moradia digna.

  • Iniciamos a gestão da Biblioteca Andresito Artigas

    O Instituto Rede Democrática, iniciou a catalogação e todo o processo de gestão do acervo da Biblioteca Particular de Geraldo Jorge Sardinha.

    Geraldo Jorge Sardinha foi um participante direto das lutas contra as ditaduras latino-americanas, militou na ilegalidade no Brasil e no Uruguai.

    Geraldo Jorge Sardinha
    Foto: acervo pessoal

    Em sua vida, reuniu uma biblioteca que gira em torno da História da América Latina vista pelos debaixo e pelos insurgentes. Muitos desses títulos em espanhol provavelmente nunca editados em português e no Brasil.

    Isso faz de sua biblioteca um patrimônio de valor histórico em solo brasileiro. O IRD, então toma como objetivo sua preservação.

    Todo o acervo está sendo catalogado dentro da plataforma Biblivre de software aberto e está hospedada no seguinte endereço eletrônico:
    BIBLIOTECA ANDRESITO ARTIGAS

    A Biblioteca está em constante crescimento e aceita doações de títulos, além é claro da possibilidade de consulta ao acervo, ainda sem previsão de liberação de empréstimos.

    A biblioteca está situada no Largo dois de Julho em Salvador/BA e para agendamentos é necessário enviar um e-mail para sardinha.geraldo@ig.com.br.

    Hoje Sardinha, é o presidente do Instituto Rede Democrática. Teve larga experiência em diversas lutas. Escreveu em 1973 sua experiência no Calabouço, quando esteve preso no Uruguay, pretendendo relatar a sua experiência e resgatar a história de luta de uma geração. Se tornou o livro Calabouço – Rebelião Dos Estudantes Contra A Ditadura. É um incansável na luta por um mundo justo e socialista.


    Abaixo uma conversa sobre a Biblioteca e sua bibliografia:

    Para doações de livros e mais informações sobre as bibliotecas do IRD, entre em contato com igor@rededemocratica.com.br .

    Por Fabrício Mendes da Silva
    Diretor do Instituto Rede Democrática

  • Instituto Rede Democrática e Espaço Cultural Latino-americano iniciam parceria

    No dia 16/10, foi iniciada uma parceria entre o Instituto Rede Democrática e o Espaço Cultural Latino-americano para a catalogação do acervo bibliográfico do espaço e gestão do acervo. A partir de agora as equipes estarão em contato para agilizar e lançar em breve tempo fazer o lançamento do novo espaço de biblioteca no ECLA.

  • Reunião de diretoria executiva decide novas atividades para o Instituto

    No dia 12/09, uma reunião definiu novos polos de atuação.

    A incorporação pelo instituto da catalogação do acervo particular de Geraldo Jorge Sardinha, histórico militante político brasileiro e que possui um acervo bibliográfico e material de reconhecido valor histórico.

    Para sua utilização será usado softwares de código aberto e gratuitos, de acordo com a linha do IRD de valorizar modelos abertos no seu processo de digitalização.

    Outra linha foi a implantação do Moodle para a gestão de seus cursos on-lines.

    Logo menos teremos os lançamentos desses dois sistemas.

  • Atividade sobre LawFare na América Latina com Federico Paruolo (ARG)

    No dia 06/09/2025, realizamos a nossa primeira atividade do Instituto Rede Democrática em São Paulo. A conversa foi sobre Lawfare e a situação de Cristina Kirschner na Argentina, e ocorreu no @eclatocadosaci. Gostaríamos de agradecer ao palestrante @federicoparuolo e ao @flexalopes e @lucas.stracan pela abertura do diálogo Brasil- Argentina, fortalecendo nossas conexões sobre a situação latino-americana.

    Mediador: Guilherme Juvino

    Produção e filmagem: Tamirys Mendes

  • Bem-vindos

    Aqui nessa página você terá novidades sobre o Instituto Rede Democrática. Também pode acessar a nossa página de doações e nossa Loja.